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domingo, 27 de maio de 2012

Conhecendo os Bens Tombados de Matias Barbosa/MG


Ano do Tombamento – 2008

Tombamento Municipal – Decreto nº 1.420 de 25 de março de 2008.

Edificação

Ponte da Liberdade conhecida popularmente como “Ponte do Arco”.

Localização
Rua Ponte do Arco, s/n.

Bairro
Bairro Ponte do Arco

Custo da Construção
Indeterminado.

Período de Construção
Segunda metade do século XIX.

Técnico Responsável pela Construção
Indeterminado.

Histórico da Edificação
Em 01 de outubro de 1875 a Estação Ferroviária da Central do Brasil foi inaugurada em Matias Barbosa. Segundo Eloy de Andrade, a Ponte do Arco (também conhecida como Ponte da Liberdade, por estar situada em terras da Antiga Fazenda da Liberdade), a Ponte de Santa Rosa, os túneis do Passa-três e as Muralhas de Contenção nas margens do Rio Paraibuna, todas edificadas para a instalação da Ferrovia Central do Brasil em Matias Barbosa, foram construídos pelo engenheiro Dr. Augusto Andrade de Souza.



Descrição da Edificação
A Ponte da Liberdade, ou Ponte do Arco, foi construída em 1875, conforme os recursos disponíveis na época, destinada ao uso da então Estrada de Ferro Central do Brasil. A ponte é sustentada por um arco de estrutura de pedras aparentes emparelhadas. Os blocos de pedra de arremate e dos cunhais são em bossagem, importados da Inglaterra, e possuem dimensão externa de 38x50cm. O arco de sustentação da ponte totaliza um vão livre total de cerca de 10m. A ponte possui largura total de 4,70m por 10m de altura, da estrada até o arco, e mais 2m até o leito da ferrovia, que possui uma mureta de proteção de concreto com 50cm de altura. Reforçando a estrutura, um muro de pedras, em formato trapezoidal, estende-se da ponte até cerca de 14m nas quatro extremidades. O leito da ferrovia conta com cerca de 4m de largura e é revestido de pedras soltas.

Técnicas Construtivas Predominantes
Seu sistema construtivo é sustentado por um arco de estrutura de pedras emparelhadas aparentes. Os blocos de pedra de arremate e dos cunhais são em bossagem, importados da Inglaterra, e possuem dimensão externa de 38x50cm.


Empresa Responsável
Indeterminada.









Folia de Reis Cantinho do Céu, Bem Imaterial Municipal se apresentou no 4º Salão Mineiro de Turismo

A Folia de Reis Cantinho do Céu apresentou no dia 19/05/2012 no 4º Salão Mineiro de Turismo com grande sucesso. Através de uma seleção entre várias manifestações culturas a Folia de Reis Cantinho do Céu que tem o registro de Bem Imaterial de Matias Barbosa foi selecionada e participou na programação do cortejo, percorrendo todos os espaços do Minascentro, na capital.


        Liderado pelo mestre folião o senhor Sergio Alves que conduziu a bandeira aonde diversos turistas e expositores saudaram e tiraram diversas fotos com o grupo.


        Mais uma vez Matias Barbosa demonstrou que aqui se valoriza a cultura de raiz que as vezes é esquecida em tempos de internet e outras tecnologias, sendo assim, buscamos um trabalho de conservação e manutenção das manifestações culturais de raizes.




Dia 27 de maio – Dia da Imigração italiana em

Matias Barbosa/MG

Hoje completa 124 anos da chegada das primeiras famílias italianas em Matias Barbosa/MG.

         No dia 27 de maio de 1888, exatamente domingo, desembarcavam na Estação Ferroviária de Matias Barbosa as primeiras famílias de imigrantes italianos em Matias Barbosa, e posteriormente foram levados para fazenda de café, principalmente do Dr. Eugênio Teixeira Leite proprietário da Fazenda Morro Alto. A Colônia de italianos localizava-se no Jardim do Mina, se consolidou no inicio do século XX, onde  desempenharam trabalhos agrícolas em pequenas lavouras. As várias famílias de italianos mantiveram por um bom tempo suas tradições e costumes. A Colônia de Matias Barbosa, por exemplo, realizava anualmente a Festa Italiana recebendo outras Colônias da região. O distrito de Matias Barbosa teve considerável aumento populacional, devido à imigração, se destacando entre os distritos do município de Juiz de Fora.

Parabéns e muitas felicidades a todos aqueles que fizeram e fazem parte desta rica história.

As primeiras famílias italianas que se fixaram no distrito de Matias Barbosa foram Dalcol, De Martin, Francisquete, Pigozzo, Pessera, Martinelli, Demarque, Dalecrode, Ciciliani, Pradella, Casa Grande, Daltoe, Pilatti, Dalpare, Dolabela, Picino, Bortholo, Beloto, Tatuça, Selece, Samavila, Pancotti, Fuino, Beloti, Ceciliano, Pascoalim e Portoni. Depois vieram as famílias: Picinini, Chapinotti, Malatesta, Cipriani, Montinoti, Cesca, Carnevalli, Fedoce, Picoli, Vitoreto, Piazzi, Penaqui, Doro, Albertino, entre outros.



Foto acima: Casa Ítalo-Brasileira em Matias Barbosa/MG local de encontro dos italianos e descendentes na primeira metade do século XX.

Fonte: Arquivo Histórico de Matias Barbosa/PMMB



Exposição Literária Itinerante Emílio Moura


já pode ser visitada na Biblioteca Municipal


em Matias Barbosa/MG


Neste mês de maio a Biblioteca Municipal Dona Glorita apresenta a Exposição Literária Itinerante Poesia, teu nome particular é Emilio - Emilio Moura, além do empréstimo da biblioteca Estadual de um livro raro de poesias de Emílio Moura.

         Vamos conhecer um pouco mais da história do poeta Emílio Moura, nasceu em 14 de agosto de 1902 em Dores do Indaiá e faleceu em 28 de setembro de 1971 em Belo Horizonte foi um poeta modernista, integrante do grupo de modernistas mineiros que ajudaram a revolucionar a literatura brasileira na década de 1920. Foi redator de cadernos literários dos periódicos Diário de Minas, Estado de Minas e A Tribuna de Minas Gerais. Moura foi também professor universitário, e um dos fundadores da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Minas Gerais, em 1945, onde lecionou e da qual foi o primeiro diretor.


Aqui termina o caminho



Os sinos cantando, as sombras todas se diluindo
dentro da tarde. Dentro da tarde, o teu grave pensamento de exílio.

Por que ainda esperas? Aqui termina o caminho,
aqui morre a voz, e não há mais eco nem nada.

Por que não esquecer, agora, as imagens que tanto nos perturbaram
e que inutilmente nos conduziram
para nos deixar, de súbito, na primeira esquina?
Essa voz que vem, não sei de onde,
esses olhos que olham, não sei o quê,
esses braços que se estendem, não sei para onde...

Debalde esperarás que o oco de teus passos acorde os espaços que já não têm voz.
As almas já desertaram daqui.
E nenhum milagre te espera,
nenhum.



 Vale a pena conferir na biblioteca Municipal Dona Glorita, entrada franca.