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domingo, 9 de dezembro de 2012

CASA CASTRO


Um pouco de história


Casa Castro - secos e molhados - a mais antiga casa comercial de Matias Barbosa/MG. Foi responsavel pelo abastecimento de diversas fazendas no século XIX.
 

domingo, 25 de novembro de 2012

Corporação Musical Matias Barbosa_breve história


UMA BREVE HISTÓRIA DA:
CORPORAÇÃO MUSICAL MATIAS BARBOSA



            A Corporação Musical Matias Barbosa surgiu a partir de uma série de ações do Departamento Municipal de Cultura e Turismo de Matias Barbosa no ano de 2009.  Devido à necessidade de manter viva a mineiridade da cidade que está situada nas margens da Estrada Real (Caminho Novo) e da antiga Estrada de Ferro D. Pedro II (posteriormente Central do Brasil e Rede Ferroviária). A cidade tem uma forte ligação histórica às bandas de música de Minas Gerais, pois desde o início do século XX, eram as mesmas as responsáveis pela animação dos bailes, festas populares e outros eventos sociais. Das bandas do passado, somente a Sociedade Musical Banda Santa Cecília se mantém ativa na cidade, mas sempre necessitando de apoio do poder público, sendo esta de caráter privado e com fins lucrativos e apresentando problemas diversos.

A única forma de se manter uma banda na cidade era a elaboração de um projeto de lei que visasse a criar da Corporação Musical Matias Barbosa de caráter público e podendo assim ser mantida pela prefeitura e coordenada pelo Departamento de Cultura. Foi assim, que o professor Ricardo Sartine apresentou ao regente e os poucos músicos remanescentes, a melhor forma de manter vivo um capítulo da musicalidade da cidade, depois de algumas reuniões todos concordaram e o projeto de lei foi escrito e enviado a Câmara Municipal de Matias Barbosa.

A mensagem de lei foi enviada em outubro de 2009, com objetivo de criar para a cidade de Matias Barbosa a Corporação Musical que leva o mesmo nome da cidade, a estrutura era de formar uma banda marcial e uma orquestra musical que devido à demora acabou sendo incorporada pelo Programa Cultura Para Todos no Projeto Estação Musical. Em janeiro de 2012, foi então sancionada pelo prefeito municipal, e ao longo deste período os músicos recebiam todo o apoio do Departamento de Cultura e mantinham os estudos musicais no Centro Cultural.

A Corporação Musical Matias Barbosa foi cadastrada na Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais no programa Banda de Minas. Desde 2009, em todas as apresentações pela cidade e região os músicos devidamente uniformizados com os símbolos da Corporação Musical Matias Barbosa demonstraram empenho e destreza em um reportório muito váriado. A Corporação Musical Matias Barbosa (Projeto Estação Musical) participou de várias apresentações entre elas: Projeto Bandas de Cá, na cidade de São Lourenço, Encontro de Banda na Cidade de Goianá entre outras locais como o desfile cívico do sete de setembro, Festa da Paróquia e Cantata de Natal.


No Centro Cultural de Matias Barbosa são oferecidas gratuitamente aulas de música para instrumentos de sopro para jovens e adultos. E desde agosto de 2010 promove aulas de música para instrumento de cordas para crianças e adolescentes com objetivo de se formar a Orquestra Municipal a partir da Corporação Musical Matias Barbosa, intitulada de Estação Musical. O primeiro coordenador da Corporação Musical Matias Barbosa foi o senhor Ricardo Sartine, no ano de 2012, a Corporação já contava com aproximadamente 60 aprendizes de música e 3 professores de música.

sábado, 3 de novembro de 2012

Conhecendo os bens tombados de Matias Barbosa: Chafariz


CHAFARIZ - MARCO COMEMORATIVO

300 ANOS (1709-2009) DO TERMO DE DOAÇÃO DA SESMARIA AO FIDALGO PORTUGUÊS MATHIAS BARBOZA DA SILVA

 

 
Ano do Tombamento – 2010

 

Tombamento Municipal – Decreto nº1602 de 22 de julho de 2010.

 

Monumento

 

Chafariz em pedra sabão (réplica do século XVIII).

 

Localização

 

Avenida Cardoso Saraiva, ao lado da escadaria de acesso ao Adro da Capela de Nossa Senhora do Rosário.

 

Bairro

 

Centro.


 
Custo da Construção

 

R$ 37.500,00 (trinta e sete mil e quinhentos reais).

 

Período de Construção

 

Novembro e Dezembro de 2009.

 

Técnico Responsável pela Construção

 

Mestre em Cantaria Rinaldo Urzedo.

 

 
Histórico do Monumento

 

O chafariz em pedra sabão, marco comemorativo dos 300 anos do termo de doação da sesmaria ao fidalgo português Mathias Barboza da Silva, remete ao período colonial quando o abastecimento de água era um problema, principalmente nas cidades históricas mais importantes. Dessa forma, foram erigidas diversas fontes públicas, ou chafarizes, aonde vinham se abastecer os escravos com vasilhames que carregavam sobre as cabeças. Segundo um antigo costume medieval português, a água era canalizada para uma construção, distribuída por bicas, ou carrancas, que jorravam noite e dia, e eram recolhidas num tanque, servindo também como bebedouro de animais. Essas construções consistiam, geralmente, em composição arquitetônica ao sabor da imaginação dos construtores, executadas em alvenaria de pedra, e por vezes, assumindo proporções consideráveis, localizavam-se nos pontos de maior aglomeração, dentro do espírito barroco da época.

 
Descrição do Monumento

 

O segundo marco comemorativo dos 300 anos, construído na Avenida Cardoso Saraiva ao lado da escadaria de acesso à Capela de Nossa Senhora do Rosário, possui como cercadura duas colunas que partem de um arranque emoldurado e capitel que sobressai em relevo na própria verga. A bacia de coleta de água, executada em dois blocos de pedra, também possui frisos em forma de moldura. A verga é em forma de “canga” de boi, executada em cinco blocos de pedra, com a frente e a lateral frisadas em molduras, e três pinhas como arremate ornamental superior. O ornamento central é um medalhão entalhado no estilo barroco de onde saem, através de dois golfinhos postos de forma lateral, duas bicas de água. No plano central do entalhe há uma parte plana em forma elíptica em que está descrito, com letras em baixo relevo, o referencial comemorativo deste monumento.

 

 

 


Técnicas Construtivas Predominantes


Todo executado em cantaria de pedra sabão cinza azulada, entalhado no estilo barroco, com alvenaria complementar.


Empresa Contratada


Matrix Artes, Cantaria e Restauração (Mariana-MG).


Conhecendo os bens tombados de Matias Barbosa: Relógio do Sol

 

RELÓGIO DE SOL – MARCO COMEMORATIVO

300 ANOS DO TERMO DE DOAÇÃO DA SESMARIA AO FIDALGO PORTUGUÊS

MATHIAS BARBOZA DA SILVA

 

 
Ano do Tombamento – 2010

Tombamento Municipal – Decreto nº 1601 de 22 de julho de 2010.

 

Monumento

Relógio de Sol em pedra sabão (réplica do século XVIII).

 

 
Localização

 

Adro da Capela da Fazenda de Nossa Senhora da Conceição do Registro do Caminho, atual Capela de Nossa Senhora do Rosário.

 

Bairro

 

Centro.

 


Custo da Construção

 

R$ 2.900,00 (dois mil e novecentos reais).

 

Período de Construção

 

Setembro e outubro de 2009.

 

Técnico Responsável pela Construção

 

Mestre em Cantaria Rinaldo Urzedo.
  Foto: Astrônomo Nelson Travnik e o então Diretor de Cultura Ricardo Sartine (2009)
 
 
Astrônomo Responsável pelo Posicionamento do Relógio de Sol

 

Nelson Travnik, auxiliado por Albert Travnik.

 

Histórico do monumento

 

O Relógio de Sol, em pedra sabão, é uma réplica do século XVIII construído como marco comemorativo dos 300 anos do termo de doação da sesmaria ao fidalgo português Mathias Barboza da Silva. Foi o primeiro monumento inaugurado em outubro de 2009, tratando-se de um magnífico exemplar de relógio de sol equinocial, o primeiro a ser erigido em Matias Barbosa, que já possui um relógio de sol vertical construído no túmulo da família Travnik. Os cálculos são feitos de acordo com a latitude de Matias Barbosa que é de 21°51'54'' S. O Relógio de Sol tem a vantagem de não necessitar de manutenção.

 

 
Descrição do Monumento

 

O primeiro marco comemorativo dos 300 anos da doação foi construído no adro da Capela de Nossa Senhora do Rosário, e possui a base e o pedestal talhados em pedra sabão com uma coluna em alvenaria, tendo sobre seu pedestal um belo exemplar de relógio de sol em pedra sabão. Nele se encontra riscado, na própria pedra, as marcações das horas em algarismo romano no formato de 180º e uma haste que, quando o sol projeta a sua sombra em um número, devidamente orientado na linha leste-oeste, cai numa numeração com a hora do dia.

 

 
Técnicas Construtivas Predominantes

 

Executado em cantaria de pedra sabão cinza azulada, tem uma coluna em alvenaria revestida, internamente, com tijolos maciços, no cerne, possui massa de concreto e vergalhões e, externamente, reboco, na base e no pedestal foi utilizada pedra sabão.

 


Empresa Contratada


Matrix Artes, Cantaria e Restauração (Mariana-MG).

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Conhecendo os Bens Tombados de Matias Barbosa: Painel de Azulejo “Evolução dos Transportes”


Conhecendo os Bens Tombados de Matias Barbosa: Painel de Azulejo “Evolução dos Transportes”

 

Ano do Tombamento – 2009

Tombamento Municipal – Decreto nº 1.556 de 20 de outubro de 2009.

 

Monumentos

Painel de Azulejo “Evolução dos Transportes”.

 

Localização






Praça Peter H. Birkeland.

 

Bairro

Centro.

 

Custo da Construção

Indeterminado.

 

Período de Construção

1968.

 

Artista Responsável pelo Painel

Terson Souza da Cruz.

 

Histórico da Edificação

O Painel de Azulejos retrata a evolução dos transportes ao longo dos tempos na cidade, e é uma obra artística de origem portuguesa que retrata diversas etapas da história do transporte no município, em Minas Gerais e no Brasil. Foi encomendado para ser instalado na antiga Rodoviária, onde hoje é a Praça Peter H. Birkeland. Nessa época Peter H. Birkeland era o diretor da Viação Popular. A obra configurando-se como importante expressão artística, elemento referencial e marco na paisagem urbana da cidade. O painel foi assinado pelo renomado artista petropolitano, Terson Souza da Cruz, que pintou diversos painéis espalhados pela Europa, América do Norte e América do Sul.

 

Descrição do Painel

O Painel de Azulejo “Evolução dos Transportes” é composto por 75 azulejos de tamanho de 20 cm x 20 cm, dispostos de forma retangular, sendo 15 azulejos formando a largura do painel e 5 azulejos formando a altura, totalizando as medidas de 3m x 1m.

A importância desta obra refere-se à narrativa da evolução dos transportes na cidade de Matias Barbosa, sendo protagonista das maiores transformações nos meios de transportes terrestres do Brasil. A pintura em tom azul e branco aplicada sobre o fundo fosco, retratam em primeiro plano, diversas cenas e paisagens que retratam a evolução dos transportes no Brasil. A representação se divide em seis cenas diferentes, interligadas, em disposição aleatória, da esquerda para a direita.

A primeira cena é a maior entre as demais. Retrata um trecho da estrada União & Indústria que ligava Petrópolis a Juiz de Fora, inaugurada em 1861, foi a primeira estrada madacanizada do Brasil e a primeira a cobrar pedágio. A cena contém um diligência, espécie de carruagem, puxada por 4 cavalos. A carruagem sobre quatro rodas conduz diversas pessoas, dispostas em 4 classes, em área interna e externa. A diligência, denominada Mazzepa, é representada passando sobre uma ponte em pedra de cantaria e vãos arqueados, representando o padrão das pontes existentes na referida estrada. A paisagem é marcada por um córrego em primeiro plano, a composição da ponte e diligência pela presença de árvores, arbustos, em segundo plano e por montanhas no terceiro plano.

A segunda cena apresenta, em primeiro plano, um trecho de estrada pavimentada com pedras tipo paralelepípedo, onde se vê um automóvel aberto, com dois indivíduos. Trata-se de um carro motorizado, de 4 rodas, com capota flexível, rodas com pneus estreitos e com 2 lugares. Apresenta a duas figuras masculinas. Eram os “sportmen” homens aventureiros que pilotavam seus automóveis no início do século XX pelas trilhas de antigas estradas (neste caso era a Estrada União & Indústria) no painel está a representação de um caso real de duas pessoas que saíram de Petrópolis em direção a Juiz de Fora, representando as quando passaram em Matias Barbosa. A paisagem é marcada por uma estrada em primeiro plano, com marco da quilometragem descrita em K 13, a composição do automóvel pela presença de árvores, arbustos, em segundo plano e por montanhas no terceiro plano.

A terceira cena apresenta um ônibus representado em movimento, em uma curva de estrada, com vista posterior, sendo observado por duas pessoas, temos a representação dos transportes rodoviários de passageiros na BR-3 (estrada que ligava a cidade do Rio de Janeiro a Belo Horizonte, capital mineira).

A quarta cena, em segundo plano, apresenta uma locomotiva, conhecida como “Maria Fumaça” puxando um vagão, atravessando o pontilhão de ferro na cidade, era Estrada de Ferro D. Pedro II.

A quinta cena apresenta, em primeiro plano, figura masculina sentada em um banco, próxima a uma bicicleta, e comunicando-se com uma figura masculina sobre uma motocicleta. A cena complementar é composta por ambiente urbano, segundo plano, com presença de carros, ônibus, prédios verticalizados e transeuntes. Esse conjunto encontra-se aplicado em uma parede, com uma grande moldura retangular, com motivos em forma de grega, também em tons azul.

 

Técnicas Construtivas Predominantes

Em um moinho contendo pedra sílex foi inserido argila, dolomita, quartzo, talco industrial, silicato e carbonato de bário que durante 16 horas foram misturados e depois peneirados aonde se separaram as impurezas de uma pasta fina. Em seguida a pasta foi inserida em formas de gesso na forma do azulejo 15 cm x 15 cm, até a secagem. Outra etapa foi o xacote, onde a pasta já seca foi levada a uma temperatura de 1.040 graus centígrados durante 12 horas, na qual se obteve o azulejo cru. Após o xacote, os azulejos foram pintados e recebeu uma camada de pó de vidro, desta forma os azulejos foram vitrificados ao serem levados novamente ao forno à temperatura de 1.020 graus centígrados por uma hora e meia, chegando assim no acabamento final das peças de azulejos que ficaram prontas para ser instaladas. 

 

Empresa Contratada

Cerâmica Luiz Salvador (Petrópolis-RJ).

 

 



Conhecendo os Bens Tombados de Matias Barbosa: Prédio da Cadeia Pública


Conhecendo os Bens Tombados de Matias Barbosa: Prédio da Cadeia Pública


 

Ano do Tombamento – 2009

Tombamento Municipal – Decreto nº 1.555 de 20 de outubro de 2009.

 

Edificação

Prédio da Cadeia Pública (Quartel e Cadeia).

 

Localização

Rua Oscar Vidal, nº 348.

 

Bairro

Centro.

 

Número de Pavimentos

Um.

 

Custo da Construção

58:000$000 (cinqüenta e oito mil contos de reis – moeda vigente da época).

 

Período de Construção

1928 e 1929.

 

Técnico Responsável pela Construção

Pantaleoni Arcuri e José Spinelli.

 

Histórico da Edificação

Com a emancipação política da Vila de Matias Barbosa na década de 20, foi construído este prédio eclético que remete, através de dois medalhões, a antiga Guarda Nacional. Esta edificação passou a ser a sede da Delegacia de Polícia (Guarda Cívica Municipal) e da Cadeia Pública.
 

Descrição da Edificação

O imóvel foi construído na década de 1920 para sediar a delegacia e a cadeia pública do município de Matias Barbosa. Tais quais as construções desta época, a edificação é um exemplo de arquitetura eclética com características estilísticas próprias do momento. Apresenta uma fusão de racionalismo clássico e art déco, cujas pretensões posturais imprimiam a presença de um espírito renovador na sociedade que, neste momento, se desligava aos poucos do colonialismo e abria caminhos para a industrialização e a modernização. O ecletismo acompanha esta fase e se expressa na arquitetura da maioria das cidades brasileiras. Não obstante, a edificação imponente situada em Matias Barbosa agrupa todos estes fragmentos estilísticos através da sua forma física e traz os comuns frisos horizontais do art déco, os grandes vãos (janelas e portas altas) da higienização do racionalismo clássico, bem como a implantação das angulações retangulares e o pé-direito alto. A presença de materiais semi ou totalmente industrializados, tais como o vidro, o tijolo maciço, o concreto e a telha cerâmica, também são fruto desta época de transformação, em contrapartida ao barro, pedra e cal da época precedente. Como toda arquitetura civil, a presença de uma escadaria frontal, a marcação da entrada com recuos ou saliências dos blocos edificados e a inserção de elementos decorativos, como os emblemas e escudos (expressos em desenhos alto-relevo de instrumentos musicais), podem ser vistos na arquitetura da antiga delegacia e cadeia deste município. Ressalta-se o coroamento, acima da cimalha, através da presença de um elemento típico da arquitetura militar das fortificações brasileiras: as ameias. Estas se justificam pelo uso inicial da edificação, a qual comporta um serviço de segurança pública e necessita, portanto, de efetiva proteção.

 

Técnicas Construtivas Predominantes

Seu sistema construtivo é uma estrutura mista de tijolos maciços e laje de concreto, cuja cobertura se faz em duas águas com telhas francesas e calhas laterais.

Empresa Responsável

Construtora Pantaleone Arcuri & Spinelli (Juiz de Fora – MG).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 31 de julho de 2012

Conhecendo os Bens Tombados de Matias Barbosa: Prédio da Cemig - Antiga Cia. Mineira de Eletricidade

Sede da Cemig - Antiga Cia. Mineira de Eletricidade

Ano do Tombamento – 2009

Tombamento Municipal – Decreto nº 1.553 de 20 de outubro de 2009.



Edificação

Sede do Prédio da CEMIG



Localização

Rua Elói de Andrade, nº 61.



Bairro

Centro.



Número de Pavimentos

Um.



Custo da Construção

Indeterminado.



Período de Construção

Década de 1910.



Técnico Responsável pela Construção

Indeterminado.



Histórico da Edificação

O imóvel, datado do ano de 1912, foi construído pela Companhia Mineira de Eletricidade e inaugurado, em 1913, como “estação de distribuição”, quando foi construída uma linha de transmissão de energia elétrica de Juiz de Fora até Matias Barbosa. A inauguração da luz elétrica na cidade se daria no dia 01 de agosto de 1914.



Descrição da Edificação

O prédio possui estrutura auto-portante de tijolos maciços, que ficam aparentes em todas as fachadas, cujos pilares são salientes do plano da parede. A edificação, até a varanda na lateral direita, foi construída no alinhamento do passeio. Os vãos das fachadas são todos em verga superior em arco abatido, com vedação de esquadrias de madeira de duas folhas com venezianas e vidro, e enquadramentos feitos com os próprios tijolos aparentes. A cobertura da edificação, com telhas cerâmicas, fica escondida por platibanda nas quatro fachadas. Na fachada principal encontra-se afixada uma placa metálica com a inscrição “CEMIG”, siglas da atual empresa.



Técnicas Construtivas Predominantes

Seu sistema construtivo é uma estrutura auto-portante de tijolos maciços, que ficam aparentes em todas as fachadas, cujos pilares são salientes do plano da parede. A edificação, até a varanda na lateral direita, está assentada em terreno plano, possui partido retangular e somente um pavimento sobre base alteada.

Empresa Contratada

Indeterminada.