Pesquisar este blog

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Conhecendo os bens tombados de Matias Barbosa: Laboratório de Biologia Veterinária

Conhecendo os bens tombados de Matias Barbosa: Laboratório de Biologia Veterinária

Texto em Construção!

Conhecendo os bens tombados de Matias Barbosa: Antigo Prédio da CAMIG

Conhecendo os bens tombados de Matias Barbosa: antigo Prédio da Camig - atual Centro Cultural Vera Lucia Mattos Leite

Texto em construção!

Conhecendo os bens tombados de Matias Barbosa: Estação Ferroviária de Cedofeita

Conhecendo os bens tombados de Matias Barbosa: 




Estação Ferroviária de Cedofeita







Ano do Tombamento - 2011
Tombamento Municipal - Decreto nº1710 de 07 de dezembro de 2011.










Edificação
Estação Ferroviária de Cedofeita.








Localização
Estrada União Industria LMG 874 – KM 7.


Bairro Cedofeita.





Número de Pavimentos
Um.

Custo da Construção
Indeterminado.

Período de Construção
1948.

Técnico Responsável pela Construção
Indeterminado

Histórico da Edificação
A formação do Distrito de Cedofeita tem como marco inicial a construção da Estação de Cedofeita. Construída pela Estrada de Ferro Dom Pedro II e inaugurada em dezembro de 1875, a estação tinha por objetivo fornecer transporte de cargas e passageiros das fazendas da redondeza no sentido de Juiz de Fora e daí para a capital imperial, a cidade do Rio de Janeiro. Nessa época, as principais fazendas da localidade era a Fazenda Santa Paula, a Fazenda Santa Rosa e a Fazenda Belmonte.
A denominação da estação se deu em homenagem ao Conde de Cedofeita, o português Henrique Coelho de Souza, sendo mascate tornou-se fazendeiro rico e comendador de ordens brasileiras e portuguesas.
Com o desenvolvimento do povoado de Cedofeita devido a Estação Ferroviária em setembro de 1900 foi inaugurado pelo senhor Manoel Dutra da Rosa a Escola Pública Distrital em sua propriedade Fazenda Santa Rosa.
         A antiga Estação Ferroviária de Cedofeita foi demolida, os motivos ainda são objetos de estudo e pesquisa. Sendo assim, o atual imóvel foi construído no ano de 1948 para abrigar a nova Estação Ferroviária de Cedofeita para atender uma nova demanda de serviços da estrada de ferro.

Descrição da Edificação
Seguindo a linguagem arquitetônica das construções ferroviárias da época, mais simples, sem ornatos e esquadrias luxuosas das construções neoclássicas do final do século XIX, porém preservando o partido retangular, com o comprimento bem maior que a largura, e grande cobertura de duas águas de telhas francesas, apoiadas por quatro trilhos que fazem a estrutura, como mãos-francesas.
Possui proporções menores que as estações das cidades, pois seu uso era exclusivo para atender às demandas locais de pessoas e mercadorias das fazendas da vizinhança.
As fachadas de maior comprimento possuem simetria e são semelhantes entre si. São compostas por vão central aberto servindo como passagem e entrada para os cômodos laterais, de largura igual ao corredor de passagem, verga reta e sobreverga de massa dupla que se estende abaixo até 2/3 da altura. As extremidades desta fechada contam, em cada lado, com duas janelas de peitoril, com vergas retas, enquadramento em massa duplo, e vedação de janela de madeira maciça.
As fachadas laterais, de menor largura, são iguais entre si, compostas apenas de um vão, e na empena uma inscrição em massa “CEDOFEITA”, denominação da estação. Vão da fachada lateral esquerda é de peitoril com vedação de janela semelhante às da fachada principal. Na fachada lateral direta o vão é rasgado por inteiro, mais largo, com vedação de porta de duas folhas de madeira almofadada.


Técnicas Construtivas Predominantes
Sua estrutura é autoportante de tijolos maciços. Revestimento das fachadas é feito com reboco e pintado com tinta a base de água e as esquadrias e ferragens recebem pintura com tinta a óleo.

Empresa Contratada
Indeterminada.

domingo, 9 de dezembro de 2012

CASA CASTRO


Um pouco de história


Casa Castro - secos e molhados - a mais antiga casa comercial de Matias Barbosa/MG. Foi responsavel pelo abastecimento de diversas fazendas no século XIX.
 

domingo, 25 de novembro de 2012

Corporação Musical Matias Barbosa_breve história


UMA BREVE HISTÓRIA DA:
CORPORAÇÃO MUSICAL MATIAS BARBOSA



            A Corporação Musical Matias Barbosa surgiu a partir de uma série de ações do Departamento Municipal de Cultura e Turismo de Matias Barbosa no ano de 2009.  Devido à necessidade de manter viva a mineiridade da cidade que está situada nas margens da Estrada Real (Caminho Novo) e da antiga Estrada de Ferro D. Pedro II (posteriormente Central do Brasil e Rede Ferroviária). A cidade tem uma forte ligação histórica às bandas de música de Minas Gerais, pois desde o início do século XX, eram as mesmas as responsáveis pela animação dos bailes, festas populares e outros eventos sociais. Das bandas do passado, somente a Sociedade Musical Banda Santa Cecília se mantém ativa na cidade, mas sempre necessitando de apoio do poder público, sendo esta de caráter privado e com fins lucrativos e apresentando problemas diversos.

A única forma de se manter uma banda na cidade era a elaboração de um projeto de lei que visasse a criar da Corporação Musical Matias Barbosa de caráter público e podendo assim ser mantida pela prefeitura e coordenada pelo Departamento de Cultura. Foi assim, que o professor Ricardo Sartine apresentou ao regente e os poucos músicos remanescentes, a melhor forma de manter vivo um capítulo da musicalidade da cidade, depois de algumas reuniões todos concordaram e o projeto de lei foi escrito e enviado a Câmara Municipal de Matias Barbosa.

A mensagem de lei foi enviada em outubro de 2009, com objetivo de criar para a cidade de Matias Barbosa a Corporação Musical que leva o mesmo nome da cidade, a estrutura era de formar uma banda marcial e uma orquestra musical que devido à demora acabou sendo incorporada pelo Programa Cultura Para Todos no Projeto Estação Musical. Em janeiro de 2012, foi então sancionada pelo prefeito municipal, e ao longo deste período os músicos recebiam todo o apoio do Departamento de Cultura e mantinham os estudos musicais no Centro Cultural.

A Corporação Musical Matias Barbosa foi cadastrada na Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais no programa Banda de Minas. Desde 2009, em todas as apresentações pela cidade e região os músicos devidamente uniformizados com os símbolos da Corporação Musical Matias Barbosa demonstraram empenho e destreza em um reportório muito váriado. A Corporação Musical Matias Barbosa (Projeto Estação Musical) participou de várias apresentações entre elas: Projeto Bandas de Cá, na cidade de São Lourenço, Encontro de Banda na Cidade de Goianá entre outras locais como o desfile cívico do sete de setembro, Festa da Paróquia e Cantata de Natal.


No Centro Cultural de Matias Barbosa são oferecidas gratuitamente aulas de música para instrumentos de sopro para jovens e adultos. E desde agosto de 2010 promove aulas de música para instrumento de cordas para crianças e adolescentes com objetivo de se formar a Orquestra Municipal a partir da Corporação Musical Matias Barbosa, intitulada de Estação Musical. O primeiro coordenador da Corporação Musical Matias Barbosa foi o senhor Ricardo Sartine, no ano de 2012, a Corporação já contava com aproximadamente 60 aprendizes de música e 3 professores de música.

sábado, 3 de novembro de 2012

Conhecendo os bens tombados de Matias Barbosa: Chafariz


CHAFARIZ - MARCO COMEMORATIVO

300 ANOS (1709-2009) DO TERMO DE DOAÇÃO DA SESMARIA AO FIDALGO PORTUGUÊS MATHIAS BARBOZA DA SILVA

 

 
Ano do Tombamento – 2010

 

Tombamento Municipal – Decreto nº1602 de 22 de julho de 2010.

 

Monumento

 

Chafariz em pedra sabão (réplica do século XVIII).

 

Localização

 

Avenida Cardoso Saraiva, ao lado da escadaria de acesso ao Adro da Capela de Nossa Senhora do Rosário.

 

Bairro

 

Centro.


 
Custo da Construção

 

R$ 37.500,00 (trinta e sete mil e quinhentos reais).

 

Período de Construção

 

Novembro e Dezembro de 2009.

 

Técnico Responsável pela Construção

 

Mestre em Cantaria Rinaldo Urzedo.

 

 
Histórico do Monumento

 

O chafariz em pedra sabão, marco comemorativo dos 300 anos do termo de doação da sesmaria ao fidalgo português Mathias Barboza da Silva, remete ao período colonial quando o abastecimento de água era um problema, principalmente nas cidades históricas mais importantes. Dessa forma, foram erigidas diversas fontes públicas, ou chafarizes, aonde vinham se abastecer os escravos com vasilhames que carregavam sobre as cabeças. Segundo um antigo costume medieval português, a água era canalizada para uma construção, distribuída por bicas, ou carrancas, que jorravam noite e dia, e eram recolhidas num tanque, servindo também como bebedouro de animais. Essas construções consistiam, geralmente, em composição arquitetônica ao sabor da imaginação dos construtores, executadas em alvenaria de pedra, e por vezes, assumindo proporções consideráveis, localizavam-se nos pontos de maior aglomeração, dentro do espírito barroco da época.

 
Descrição do Monumento

 

O segundo marco comemorativo dos 300 anos, construído na Avenida Cardoso Saraiva ao lado da escadaria de acesso à Capela de Nossa Senhora do Rosário, possui como cercadura duas colunas que partem de um arranque emoldurado e capitel que sobressai em relevo na própria verga. A bacia de coleta de água, executada em dois blocos de pedra, também possui frisos em forma de moldura. A verga é em forma de “canga” de boi, executada em cinco blocos de pedra, com a frente e a lateral frisadas em molduras, e três pinhas como arremate ornamental superior. O ornamento central é um medalhão entalhado no estilo barroco de onde saem, através de dois golfinhos postos de forma lateral, duas bicas de água. No plano central do entalhe há uma parte plana em forma elíptica em que está descrito, com letras em baixo relevo, o referencial comemorativo deste monumento.

 

 

 


Técnicas Construtivas Predominantes


Todo executado em cantaria de pedra sabão cinza azulada, entalhado no estilo barroco, com alvenaria complementar.


Empresa Contratada


Matrix Artes, Cantaria e Restauração (Mariana-MG).


Conhecendo os bens tombados de Matias Barbosa: Relógio do Sol

 

RELÓGIO DE SOL – MARCO COMEMORATIVO

300 ANOS DO TERMO DE DOAÇÃO DA SESMARIA AO FIDALGO PORTUGUÊS

MATHIAS BARBOZA DA SILVA

 

 
Ano do Tombamento – 2010

Tombamento Municipal – Decreto nº 1601 de 22 de julho de 2010.

 

Monumento

Relógio de Sol em pedra sabão (réplica do século XVIII).

 

 
Localização

 

Adro da Capela da Fazenda de Nossa Senhora da Conceição do Registro do Caminho, atual Capela de Nossa Senhora do Rosário.

 

Bairro

 

Centro.

 


Custo da Construção

 

R$ 2.900,00 (dois mil e novecentos reais).

 

Período de Construção

 

Setembro e outubro de 2009.

 

Técnico Responsável pela Construção

 

Mestre em Cantaria Rinaldo Urzedo.
  Foto: Astrônomo Nelson Travnik e o então Diretor de Cultura Ricardo Sartine (2009)
 
 
Astrônomo Responsável pelo Posicionamento do Relógio de Sol

 

Nelson Travnik, auxiliado por Albert Travnik.

 

Histórico do monumento

 

O Relógio de Sol, em pedra sabão, é uma réplica do século XVIII construído como marco comemorativo dos 300 anos do termo de doação da sesmaria ao fidalgo português Mathias Barboza da Silva. Foi o primeiro monumento inaugurado em outubro de 2009, tratando-se de um magnífico exemplar de relógio de sol equinocial, o primeiro a ser erigido em Matias Barbosa, que já possui um relógio de sol vertical construído no túmulo da família Travnik. Os cálculos são feitos de acordo com a latitude de Matias Barbosa que é de 21°51'54'' S. O Relógio de Sol tem a vantagem de não necessitar de manutenção.

 

 
Descrição do Monumento

 

O primeiro marco comemorativo dos 300 anos da doação foi construído no adro da Capela de Nossa Senhora do Rosário, e possui a base e o pedestal talhados em pedra sabão com uma coluna em alvenaria, tendo sobre seu pedestal um belo exemplar de relógio de sol em pedra sabão. Nele se encontra riscado, na própria pedra, as marcações das horas em algarismo romano no formato de 180º e uma haste que, quando o sol projeta a sua sombra em um número, devidamente orientado na linha leste-oeste, cai numa numeração com a hora do dia.

 

 
Técnicas Construtivas Predominantes

 

Executado em cantaria de pedra sabão cinza azulada, tem uma coluna em alvenaria revestida, internamente, com tijolos maciços, no cerne, possui massa de concreto e vergalhões e, externamente, reboco, na base e no pedestal foi utilizada pedra sabão.

 


Empresa Contratada


Matrix Artes, Cantaria e Restauração (Mariana-MG).